Queima de fogos de São João, uma tradição na cidade de Barueri

Reportagem: Fábio Vidic Belisário

Foto: Anderson Ohashi

Aconteceu na última quarta feira por volta das 22 horas na área central da cidade de Barueri, mais uma tradicional queima de fogos em comemoração ao dia de São João Batista, padroeiro da cidade.

Milhares de pessoas da cidade e também das cidades vizinhas puderam acompanhar mais de meia hora de queima de fogos, com muitos efeitos e muita emoção. O evento que é tradição na cidade há tempos, para a cidade na noite do padroeiro São João.

Segundo informações dos coordenadores do evento, a queima de fogos é a segunda maior do país, perdendo somente para a queima de fogos do Rio de Janeiro no fim de ano.

Foi um show digno de encontro de famílias e também amigos, onde todos em um só olho pararam para assistir o evento.

Parabéns São João, e parabéns ao povo Barueriense que com dignidade de familia receberam seus visitantes sem qualquer ocorrência.

Vamos aguardar o próximo ano, mais um evento grandioso deste que para nossa população e também nosso vizinhos.

Família do garoto Pablo acompanha entrega de viaturas em Barueri.

Reportagem: Fábio Vidic Belisário

Foto: Fábio Vidic Belisário

Famliares e amigos do garoto Pablo e também dos pais João e Maria da Encarnação, mortos no mês passado durante invasão e assalto na sua casa no Jardim Belval em Barueri, acompanharam de perto a entrega das novas viaturas da guarda municipal de Barueri.

Segundo conversa com um dos familiares, eles acreditam que a entrega das viaturas na área central se deu em decorrência do protesto que percorreu com o corpo do garoto Pablo no dia 22 do mês passado e que tembém atravessou a área central da cidade cobrando por melhor segurança no município.

Ainda segundo os familiares, em conversa com o Prefeito que estava presente no evento, o mesmo lhes disseram que não compareceu e nem se pronunciou pelo fato quando ocorrido para que a população não pensansse em ato político, mas que está acompanhando de perto o caso e que espera uma rápida solução dos fatos.

O secretário de segurança pública Edson dos Santos, também teve uma conversa informal com os familiares, e também disse que está acompanhando o caso de perto e vai pedir uma maior atenção ao mesmo para as autoridades.

Enfim, que o caso do garoto Pablo teve sim uma mãozinha nas entregas das viaturas na área central da cidade teve, todos podem negar, mas teve sim, e que agora a população Barueriense agradece ao garoto que mesmo não estando mais entre nós, fez mais este ato de bondade para seu povo, como era de costume dele próprio.

Obrigado Pablo!!!

Prefeito de Barueri entrega 100 novas viaturas da Guarda Municipal

Reportagem: Fábio Vidic Belisário
Foto: Fábio Vidic Belisário


Na tarde da terça feira, 23, o Prefeito de Barueri Rubens Furlan entregou para a população Barueriense 100 novas viaturas para a Guarda Municipal. O evento realizado no Boleward Central da cidade contou com a presença também dos vereadores, do Deputado Estadual Gil Arantes, e outras autoridades.
No mesmo dia a população que também pode acompanhar a solenidade, conheceu o novo sistema de monitoramento por câmeras em tempo real que farão a segurança dos munícipes.
Em discurso o secretário de segurança Edson enfatizou que Barueri é uma das cidades que mais investe em segurança no estado, e que o prefeito não poupa esforços para que nossa cidade continue sendo uma das que mais investe nessa área.
Um outro assunto foi destacado pelo Vereador Jô, o futuro da antiga frota, e ao tomar conhecimento de que a mesma será doada aos municípios vizinhos, o vereador parabenizou a atitude do prefeito.
As novas viaturas entre carros da guarda, motos, carros para o Demutran, e também motos, além dos carros da defesa civil, ficaram expostos no estacionamento do boleward central para que a imprensa e a população presente pudessem conhecê-las.
Em relação ao monitoramento através de câmeras o prefeito falou: “Barueri vai se tornar um “Big Brtoher”, só espero que a população não me coloque no paredão.” Brincou o prefeito.

A voz do jornalista!

Fim do mundo?

Você acredita que o mundo pode acabar? Muitos dizem que sim, que nossa história tem dia, mês e ano pra acabar.
Nesses tempos vemos o ser humano depredando o meio ambiente, jogando lixo em lugar indevido, adolescentes que hoje não se socializam porque preferem ficar na frente de um computador, conversando com um amigo virtual, os pais que hoje parecem mais irmãos de seus filhos do que pais, porque os deixam tomarem decisões mesmo que errôneas e acabam concordando.
Se não bastasse tudo isso, seres humanos se matam, seja por dinheiro, ciúme ou outras razões fúteis. Seres humanos que não prezam pela vida do seu próprio ser. Bandidos que aterrorizam famílias com seqüestros, roubos de bens, uma coisa meio que fora do controle das autoridades, que, por sua vez, assistem de camarote à violência crescente e pouco fazem contra isso, e sabe por quê? Por morarem em condomínios seguros e andarem em carros blindados. E você e eu, que não temos, o que fazer?
Isto não é um texto pra assustar ninguém, mas para dar aquele belo cutucão em nós mesmos, pois, se continuarmos desmatando o meio ambiente, não valorizando a socialização das nossas futuras gerações, não revendo o valor das nossas vidas, poderemos sim ver o mundo acabar, e tudo por nossa culpa, por sermos os principais responsáveis por isso.

Texto: Jornalista Fábio Vidic Belisário

Foto: Divulgação

Cowboys fazem sucesso na quermesse

Neste mês de junho começaram as comemorações juninas em todo país, e na cidade de Barueri também começou a tradicional quermesse na área central. A festa, que recebe visitantes de toda a cidade, também pode contar com a visita dos cowboys Cláudio e Fábio, que, pelo terceiro ano consecutivo, agitaram os visitantes com a dança country, com o diferencial de interagirem com o público, ensinando alguns passinhos da dança.
O público que, mesmo com o frio, acompanhou os fins de semana que antecederam a festa, não arredou o pé do local enquanto a dupla de cowboys e seus amigos estavam no palco ensinando e agitando. E para aqueles que ainda não puderam assistir esta apresentação, poderão ter a ultima oportunidade neste próximo domingo, dia 21 de junho, onde os cowboys voltam a se apresentar entre as atrações da quermesse. Não percam!

Reportagem: Fábio Vidic Belisário

Foto: Anderson Ohashi

Carlos Nascimento em entrevista exclusiva

Jornalista Carlos Nascimento, do SBT, em entrevista exclusiva ao jornalista Fábio, conta um pouco de sua trajetória no jornalismo, na TV, e também da conselhos para os futuros jornalistas.

J.F: Conte um pouco pra nós, quem é Carlos Nascimento, onde nasceu, etc.

Carlos Nascimento: Eu nasci em Jaú, estado de São Paulo, mas fui criado desde os primeiros dias de vida em Dois Córregos, cidade vizinha e por isto sempre disse que
sou dois-correguense.Minha mãe é de Jaú, filha de italianos e o meu pai era de Piracicaba, filho de índios Paiaguá e de alemães.

J.F: Você tinha o sonho de ser jornalista, ou aconteceu por um acaso?

Carlos Nascimento: Eu me tornei jornalista profissional em São Paulo, Capital, em 1974 porque já trabalhava na área desde 1968 quando comecei na Rádio Cultura de
Dois Córregos e no jornal O Democrático.


J.F: Como começou a sua história no jornalismo?

Carlos Nascimento: Eu me mudei para São Paulo para cursar a faculdade Cásper Líbero e comecei a trabalhar num jornal chamado Super News. Dali fui para a Rádio Nacional de São Paulo, que era do Sistema Globo de Rádio e em seguida para a TV Globo.

J.F: Quando você começou a trabalhar na Rede Globo de Televisão, ela já era essa potência que é atualmente ou estava crescendo? E como foi pra você receber o convite para trabalhar na emissora?

Carlos Nascimento: Eu trabalhei na Globo em seus melhores dias, quando era uma emissora até mais importante do que hoje. Fui convidado pelo jornalista Dante Matiussi e tive o apoio do meu diretor na Rádio Nacional, Sérgio de Souza, que incentivou a minha transferência para a TV.


J.F: Quanto tempo você ficou na TV Globo, e como foi pra você esse anos de emissora?

Carlos Nascimento: Eu trabalhei na Globo em duas fases distintas. Primeiramente como repórter, de 1977 a 1987. Depois como editor-chefe e apresentador de telejornais de
1990 a 2004. Como repórter atuei em todos os programas de jornalismo da emissora e fui correspondente na Espanha por pouco menos de um ano em 1982.
Como apresentador trabalhei no São Paulo Já, SPTV, Fantástico, Jornal Nacional, Bom Dia São Paulo, Bom dia Brasil, Globo Rural e Antena Paulista.


J.F: Quando você recebeu o convite da TV Bandeirantes para mudar de emissora, você sentiu receio de deixar uma trajetória de anos de trabalho na Globo? E como foi encarar este novo desafio?

Carlos Nascimento: Eu já estava decidido a sair da Globo quando veio o convite da Bandeirantes. Como toda mudança foi um desafio que considero vencido com sucesso.


J.F: Sua vinda para o SBT ocorreu em que ano? É verdade que você só aceitou o convite por que Silvio Santos te Chamou pelo primeiro nome? Conte um pouco dessa fase pra nós.

Carlos Nascimento: Esta história de me chamar pelo primeiro nome alguém ouviu e interpretou de modo errado. O que eu disse, uma vez é que apenas duas pessoas no meio profissional, da primeira vez em que me viram, me chamaram de Carlos e não de Nascimento. O Boni e o Silvio Santos. Eu aceitei o convite do Silvio porque percebi que o meu projeto profissional na Band estava realizado, não haveria muito mais o que fazer.Por isso mudei.

J.F: Quando você veio para o SBT, a emissora estava com um jornalismo defasado, mas que resolveram dar a volta por cima com grandes contratações como a sua. Como foi pra você assumir a responsabilidade de fazer o Jornalismo do SBT ganhar novamente um respeito?

Carlos Nascimento: Pelo contrário. O SBT tinha contratado a Ana Paula Padrão e ela fez uma grande mudança no Jornalismo da emissora, para melhor. Eu cheguei depois, como um reforço da equipe. Temos aqui bons profissionais e não é preciso nenhum grande esforço para colhermos bons resultados, como temos colhido.


J.F: A pessoa Carlos Nascimento se imaginava ser um dos principais nomes do jornalismo da televisão brasileira? Como é pra você esse reconhecimento? E mais, o jornalista ainda tem algum sonho ou projeto que gostaria de ser realizado?

Carlos Nascimento: Eu nunca pretendi nada mais do que ser um profissional correto naquilo que faço. Nem no Jornalismo, nem em outra atividade ninguém pode se declarar realizado. Sempre é possível fazer coisas novas.

J.F: Qual sua mensagem para os futuros jornalistas que estão em busca de um lugar ao sol, mas que sentem as dificuldades de ingressarem no mercado de trabalho. E também uma mensagem para nossos leitores que estão lendo sua entrevista.

Carlos Nascimento: Aos leitores eu agradeço pelo interesse em ver a entrevista e a audiência daqueles que me acompanham na tevê. Aos novos jornalistas eu digo que a profissão é mais séria e exige mais dedicação do que a maioria acha. Jornalismo de verdade é para poucos. Aqueles que quiserem vencer terão que batalhar muito e se preocupar mais com a profissão do que com a fama.

(Esta matéria também está publicada no Jornal "VivaCidade " de 04/06/2009, no caderno "Intimidade Dez").

Reportagem: Fábio Vidic Belisário

Foto: Anderson Ohashi