Jornalista Carlos Nascimento, do SBT, em entrevista exclusiva ao jornalista Fábio, conta um pouco de sua trajetória no jornalismo, na TV, e também da conselhos para os futuros jornalistas.
J.F: Conte um pouco pra nós, quem é Carlos Nascimento, onde nasceu, etc.
Carlos Nascimento: Eu nasci em Jaú, estado de São Paulo, mas fui criado desde os primeiros dias de vida em Dois Córregos, cidade vizinha e por isto sempre disse que
sou dois-correguense.Minha mãe é de Jaú, filha de italianos e o meu pai era de Piracicaba, filho de índios Paiaguá e de alemães.
J.F: Você tinha o sonho de ser jornalista, ou aconteceu por um acaso?
Carlos Nascimento: Eu me tornei jornalista profissional em São Paulo, Capital, em 1974 porque já trabalhava na área desde 1968 quando comecei na Rádio Cultura de
Dois Córregos e no jornal O Democrático.
J.F: Como começou a sua história no jornalismo?
Carlos Nascimento: Eu me mudei para São Paulo para cursar a faculdade Cásper Líbero e comecei a trabalhar num jornal chamado Super News. Dali fui para a Rádio Nacional de São Paulo, que era do Sistema Globo de Rádio e em seguida para a TV Globo.
J.F: Quando você começou a trabalhar na Rede Globo de Televisão, ela já era essa potência que é atualmente ou estava crescendo? E como foi pra você receber o convite para trabalhar na emissora?
Carlos Nascimento: Eu trabalhei na Globo em seus melhores dias, quando era uma emissora até mais importante do que hoje. Fui convidado pelo jornalista Dante Matiussi e tive o apoio do meu diretor na Rádio Nacional, Sérgio de Souza, que incentivou a minha transferência para a TV.
J.F: Quanto tempo você ficou na TV Globo, e como foi pra você esse anos de emissora?
Carlos Nascimento: Eu trabalhei na Globo em duas fases distintas. Primeiramente como repórter, de 1977 a 1987. Depois como editor-chefe e apresentador de telejornais de
1990 a 2004. Como repórter atuei em todos os programas de jornalismo da emissora e fui correspondente na Espanha por pouco menos de um ano em 1982.
Como apresentador trabalhei no São Paulo Já, SPTV, Fantástico, Jornal Nacional, Bom Dia São Paulo, Bom dia Brasil, Globo Rural e Antena Paulista.
J.F: Quando você recebeu o convite da TV Bandeirantes para mudar de emissora, você sentiu receio de deixar uma trajetória de anos de trabalho na Globo? E como foi encarar este novo desafio?
Carlos Nascimento: Eu nasci em Jaú, estado de São Paulo, mas fui criado desde os primeiros dias de vida em Dois Córregos, cidade vizinha e por isto sempre disse que
sou dois-correguense.Minha mãe é de Jaú, filha de italianos e o meu pai era de Piracicaba, filho de índios Paiaguá e de alemães.
J.F: Você tinha o sonho de ser jornalista, ou aconteceu por um acaso?
Carlos Nascimento: Eu me tornei jornalista profissional em São Paulo, Capital, em 1974 porque já trabalhava na área desde 1968 quando comecei na Rádio Cultura de
Dois Córregos e no jornal O Democrático.
J.F: Como começou a sua história no jornalismo?
Carlos Nascimento: Eu me mudei para São Paulo para cursar a faculdade Cásper Líbero e comecei a trabalhar num jornal chamado Super News. Dali fui para a Rádio Nacional de São Paulo, que era do Sistema Globo de Rádio e em seguida para a TV Globo.
J.F: Quando você começou a trabalhar na Rede Globo de Televisão, ela já era essa potência que é atualmente ou estava crescendo? E como foi pra você receber o convite para trabalhar na emissora?
Carlos Nascimento: Eu trabalhei na Globo em seus melhores dias, quando era uma emissora até mais importante do que hoje. Fui convidado pelo jornalista Dante Matiussi e tive o apoio do meu diretor na Rádio Nacional, Sérgio de Souza, que incentivou a minha transferência para a TV.
J.F: Quanto tempo você ficou na TV Globo, e como foi pra você esse anos de emissora?
Carlos Nascimento: Eu trabalhei na Globo em duas fases distintas. Primeiramente como repórter, de 1977 a 1987. Depois como editor-chefe e apresentador de telejornais de
1990 a 2004. Como repórter atuei em todos os programas de jornalismo da emissora e fui correspondente na Espanha por pouco menos de um ano em 1982.
Como apresentador trabalhei no São Paulo Já, SPTV, Fantástico, Jornal Nacional, Bom Dia São Paulo, Bom dia Brasil, Globo Rural e Antena Paulista.
J.F: Quando você recebeu o convite da TV Bandeirantes para mudar de emissora, você sentiu receio de deixar uma trajetória de anos de trabalho na Globo? E como foi encarar este novo desafio?
Carlos Nascimento: Eu já estava decidido a sair da Globo quando veio o convite da Bandeirantes. Como toda mudança foi um desafio que considero vencido com sucesso.
J.F: Sua vinda para o SBT ocorreu em que ano? É verdade que você só aceitou o convite por que Silvio Santos te Chamou pelo primeiro nome? Conte um pouco dessa fase pra nós.
Carlos Nascimento: Esta história de me chamar pelo primeiro nome alguém ouviu e interpretou de modo errado. O que eu disse, uma vez é que apenas duas pessoas no meio profissional, da primeira vez em que me viram, me chamaram de Carlos e não de Nascimento. O Boni e o Silvio Santos. Eu aceitei o convite do Silvio porque percebi que o meu projeto profissional na Band estava realizado, não haveria muito mais o que fazer.Por isso mudei.
J.F: Quando você veio para o SBT, a emissora estava com um jornalismo defasado, mas que resolveram dar a volta por cima com grandes contratações como a sua. Como foi pra você assumir a responsabilidade de fazer o Jornalismo do SBT ganhar novamente um respeito?
Carlos Nascimento: Pelo contrário. O SBT tinha contratado a Ana Paula Padrão e ela fez uma grande mudança no Jornalismo da emissora, para melhor. Eu cheguei depois, como um reforço da equipe. Temos aqui bons profissionais e não é preciso nenhum grande esforço para colhermos bons resultados, como temos colhido.
J.F: A pessoa Carlos Nascimento se imaginava ser um dos principais nomes do jornalismo da televisão brasileira? Como é pra você esse reconhecimento? E mais, o jornalista ainda tem algum sonho ou projeto que gostaria de ser realizado?
Carlos Nascimento: Eu nunca pretendi nada mais do que ser um profissional correto naquilo que faço. Nem no Jornalismo, nem em outra atividade ninguém pode se declarar realizado. Sempre é possível fazer coisas novas.
J.F: Qual sua mensagem para os futuros jornalistas que estão em busca de um lugar ao sol, mas que sentem as dificuldades de ingressarem no mercado de trabalho. E também uma mensagem para nossos leitores que estão lendo sua entrevista.
Carlos Nascimento: Aos leitores eu agradeço pelo interesse em ver a entrevista e a audiência daqueles que me acompanham na tevê. Aos novos jornalistas eu digo que a profissão é mais séria e exige mais dedicação do que a maioria acha. Jornalismo de verdade é para poucos. Aqueles que quiserem vencer terão que batalhar muito e se preocupar mais com a profissão do que com a fama.
J.F: Sua vinda para o SBT ocorreu em que ano? É verdade que você só aceitou o convite por que Silvio Santos te Chamou pelo primeiro nome? Conte um pouco dessa fase pra nós.
Carlos Nascimento: Esta história de me chamar pelo primeiro nome alguém ouviu e interpretou de modo errado. O que eu disse, uma vez é que apenas duas pessoas no meio profissional, da primeira vez em que me viram, me chamaram de Carlos e não de Nascimento. O Boni e o Silvio Santos. Eu aceitei o convite do Silvio porque percebi que o meu projeto profissional na Band estava realizado, não haveria muito mais o que fazer.Por isso mudei.
J.F: Quando você veio para o SBT, a emissora estava com um jornalismo defasado, mas que resolveram dar a volta por cima com grandes contratações como a sua. Como foi pra você assumir a responsabilidade de fazer o Jornalismo do SBT ganhar novamente um respeito?
Carlos Nascimento: Pelo contrário. O SBT tinha contratado a Ana Paula Padrão e ela fez uma grande mudança no Jornalismo da emissora, para melhor. Eu cheguei depois, como um reforço da equipe. Temos aqui bons profissionais e não é preciso nenhum grande esforço para colhermos bons resultados, como temos colhido.
J.F: A pessoa Carlos Nascimento se imaginava ser um dos principais nomes do jornalismo da televisão brasileira? Como é pra você esse reconhecimento? E mais, o jornalista ainda tem algum sonho ou projeto que gostaria de ser realizado?
Carlos Nascimento: Eu nunca pretendi nada mais do que ser um profissional correto naquilo que faço. Nem no Jornalismo, nem em outra atividade ninguém pode se declarar realizado. Sempre é possível fazer coisas novas.
J.F: Qual sua mensagem para os futuros jornalistas que estão em busca de um lugar ao sol, mas que sentem as dificuldades de ingressarem no mercado de trabalho. E também uma mensagem para nossos leitores que estão lendo sua entrevista.
Carlos Nascimento: Aos leitores eu agradeço pelo interesse em ver a entrevista e a audiência daqueles que me acompanham na tevê. Aos novos jornalistas eu digo que a profissão é mais séria e exige mais dedicação do que a maioria acha. Jornalismo de verdade é para poucos. Aqueles que quiserem vencer terão que batalhar muito e se preocupar mais com a profissão do que com a fama.
(Esta matéria também está publicada no Jornal "VivaCidade " de 04/06/2009, no caderno "Intimidade Dez").
Reportagem: Fábio Vidic Belisário
Foto: Anderson Ohashi
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